quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Primeiro dia em Sydney

Quando desci do avião fiquei preocupado com o cartão que tivemos de preencher para entregar na imigração. Lá pediam vários detalhes, dentre eles um endereço de onde eu pretendia morar. O “porém” é que eu não tinha onde morar, já que no dia da viagem a minha agência de intercâmbio ainda não tinha me arrumado uma homestay e eu viajei homeless hehehe. Mas conversando com um brasileiro no vôo ele disse que eu poderia colocar o endereço da minha escola que aquilo era apenas para que tivessem uma referência de onde me procurar. Pois bem, depois de pegarmos as malas nós passamos por dois locais da imigração. O primeiro checa os seus dados e faz alguma pergunta simples do tipo: “Quando tempo você pretende ficar aqui” e tal. Passei tranqüilo enquanto outras pessoas estavam sendo encaminhadas para alguns agentes da imigração. O segundo ponto era o do raio-x das malas e nessa hora não foi tão tranqüilo. Uma das minhas malas eles ficaram olhando um tempão e então resolveram abrir. Cheguei perto e o cara me perguntou se eu tinha soup na mochila. Daí eu pensei: “Porra, claro que não tenho sopa na mochila”, mas como achei que tinha algo errado e que era muito improvável que ele perguntasse aquilo falei que não tinha entendido o que ele tinha dito. Foi então que o agente tira um sabonete da mala e diz: “Yeah, it was the soAp” e colocou de volta na minha mala e me agradeceu pela paciência uahauhauah Na hora eu pensei: “Ai que burro, dá 0 pra ele”, mas eu nunca me lembraria naquele momento que soap era sabonete hehehehe E assim saí na área de desembarque e lá estava a Ciça, minha mãezona aqui na Austrália me esperando.

Então lá estávamos eu, o Guilherme e a Ciça esperando o transfer do Guilherme que ainda não tinha chegado para levá-lo para a residência estudantil onde ele ficaria, enquanto eu iria pra casa da Ciça e tentar resolver com a agência onde eu ficaria. Só que o transfer do Guilherme tava demorando muito e ele então resolveu ligar. Daí o atraso do transfer, a agência agendou para que o cara buscasse o Guilherme no dia 25, só que nós chegamos no dia 26 e o cara disse que tinha esperado um tempão por ele no dia anterior, mas que já estava indo buscá-lo. Pegamos carona com o cara do transfer (apesar de isso ser proibido pela empresa dele, mas o cara era gente finíssima e acabou cedendo aos nossos pedidos hehehe) e paramos na casa do Guilherme. Tomamos banho por lá e depois saímos pela city já que era nosso primeiro dia, chegamos logo pela manhã e se dormíssemos naquele momento, iríamos sofrer por um tempinho com o tal do Jet lag que acontece devido à diferença de horários (Sydney está 13h à frente de Brasília). Deixei minhas malas na casa da Ciça, que fica na George Street (principal Rua de Sydney) e em frente à Central Station (uma das principais estações de metrô da city) e então fomos caminhar um pouco. Esse “pouco” começou às 11 da manhã e fomos parar em casa às 8 da noite, o que acabou sendo bom para já nos adaptarmos ao horário local.

O início da caminhada foi meio tenso. Eu sentia tudo girando e várias vezes achava que ia desmaiar hehehe por vários motivos, primeiro que eu não tinha me alimentado bem durante os vôos apesar da comida ser excelente e segundo pq durante as 48 horas de viagem eu provavelmente dormi menos de 5h. Mas lá fomos nós pela George Street e passamos por várias lojas (já que era Boxing Day, uma espécie de dia de liquidações em quase todas as lojas) e vários locais famosos por aqui: Queen Victoria Building (QVB), Myer, Apple Store (loja da Apple com três andares), dentre outros até chegarmos ao Opera House e ali sim bateu aquela parada “PQP, eu to em Sydney”


Mais uma do Opera House


Como todo bom turista, tiramos várias fotos da Harbour Bridge e do Opera House e então fomos ao Royal Botanic Gardens - um parque com as melhores vistas da Harbour e do Opera House - e onde passaríamos o réveillon alguns dias depois. Mais umas fotos, tomamos um energético pra ficarmos em pé e depois demos um tempo no Botanic, apreciando a vista e conversando um pouco. Voltamos lá pelas seis da tarde e passamos na Chinatown, uma espécie de feira que funciona de quinta a domingo e (obviamente) é dominada pelos chineses, tal como a Feira do Paraguai em Brasília. Vários eletrônicos baratos, lembrancinhas e caldo de cana. Sim, no meu primeiro dia aqui já tomei um caldo de cana uahuahauah deu nem tempo de sentir saudade direito. Chegamos em casa depois de todo esse tempo caminhando mas eu ainda não podia dormir, afinal estava muito cedo e se eu dormisse acordaria no meio da madrugada pilhadão, o que não seria nada bom depois de todo esforço pra me manter acordado. Arrumamos-nos e fomos deixar o Guilherme na casa dele (que é longe bagarai) e depois eu e a Ciça fomos pra Cargo Bar, uma balada aqui na Darling Harbour bem mais ou menos. Música muito alta, não dá pra conversar direito, mas foi massa pq já conheci um coreano e um eslovaco que chamaram pra jogar basquete no outro dia, só com estrangeiro, o que já foi um bom teste pro meu inglês. Finalmente voltamos pra casa por volta de 1 da manhã e não me lembro de ter dormido tão bem no chão em toda minha vida uahuahauhauahauh

2 comentários:

  1. AuAuauahuhAUAuha SOUP ??
    saudade de vc mlk doidoo =***

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  2. oi...td bem??
    encontrei seu blog enquanto buscava informaçoes sobre sydney...

    e fiquei mais anciosa ainda qd comecei a ler...
    to indo pra ir mes q vem...

    vc está em sydney ainda??

    espero ter contato com vc!!

    NilsÊnia

    nilseniagomes@hotmail.com

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