Dubai - Bangkok - Sydney

Embarcamos no avião e dessa vez vi que o vôo seria um pouco mais complicado. Primeiro porque juntaram 2 aviões que estavam meio vazios apenas naquele avião e dessa forma não sobrava nenhum espaço livre. Como o vôo estava cheio e eu e o Guilherme esquecemos de pedir poltronas juntas, acabamos ficando em fileiras diferentes, sem poder conversar. E o pior foi que eu acabei ficando em uma das poltronas do meio da minha fileira, sendo que sempre peço as de corredor que pelo menos dá pra esticar as pernas. Assim que o avião decolou tive que usar a velha frase: “Somebody in the cabine crew speaks portuguese?” e pra minha surpresa tinha uma aeromoça brasileira que ficava na parte de trás do avião. Já fiz amizade e pedi pra que ela visse se tinha alguma poltrona livre no corredor pra mim. Ela procurou, chegou a conversar com umas pessoas, mas ninguém estava disposto a trocar, então lá vou eu ficar no lugar apertado mesmo. E isso, no fim das contas, acabou sendo o melhor que podia ter acontecido já que do meu lado tinha uma russa chamada Marina (achei isso muito estranho... pra mim todo russo tinha um ev ou um ov no final do nome hehehehehe) que estava indo pra Auckland para um casamento de uma amiga e do outro lado um cara do Sri Lanka que mora a uns 7 anos em Sydney e trabalha como representante de marketing. Foi aí que comecei a gastar meu inglês e foi o melhor que podia ter acontecido pra dar uma destravada, já que a russa não falava muito bem também e o cara do Sri Lanka eu tinha que fazer um puta esforço pra entender o que ele falava, já que enquanto falava ele meio que dava uns tiques e umas cuspidinhas e ficava limpando a boca uahauahauaauh A russa mesmo nunca entendia o que ele falava, daí eu tinha que explicar pra ela o que ele tava falando e assim seguiu a viagem até Bangkok na Tailândia, onde fizemos uma escala para enfim seguirmos para Sydney.

Primeira visão da Tailândia

Perguntamos pro pessoal da cabine e eles nos falaram que poderíamos descer do avião (afinal foram cerca de 4 horas de vôo e ainda teríamos mais 9 até Sydney), mas que voltássemos dentro de 30 minutos. Deixei então minha blusa de frio na poltrona, peguei minha mochila e parti pro aeroporto, junto com a russa e com o Guilherme, já que o cara do Sri Lanka estava com a sua mulher e uns três filhos.

Eu e Guilherme no aeroporto de Bangkok

O aeroporto de Bangkok era até fera, mas nada comparado ao de Dubai. Fomos a alguns Duty Free, tiramos algumas fotos e logo voltamos pro avião para o trecho Bangkok – Sydney.
Voltando pro avião, minha blusa não estava na poltrona e vi que um cara estava reclamando a mesma coisa, que tinham pegado a blusa dele. O que acontece é que eles limpam todo o avião e tiram tudo que os passageiros deixaram lá e colocam na sala de espera antes de embarcarmos pro avião. Ou seja, tivemos que voltar todo o avião, ir até a sala de espera, pegar a blusa e enfrentar novamente a fila para entrar. Problema resolvido seguimos com o vôo pra Sydney e enfrentaríamos mais 9 horas de viagem até chegarmos. Continuei então conversando com os dois ao meu lado enquanto o Guilherme sofria do lado de um casal de ingleses que quando não estava dormindo estava lendo livro hehehe E assim foi o vôo, com poucas horas dormidas, até chegarmos ao destino: Sydney!!!

Relaaaaaaxa warrior! Aeroporto de Sydney